Ir direto para menu de acessibilidade.
Brasil – Governo Federal | Acesso à informação
Página inicial > Notícias > Entrevista com Núbia Neris, estudante da Rede e-Tec Brasil/IFPA em Breves
Início do conteúdo da página

Entrevista com Núbia Neris, estudante da Rede e-Tec Brasil/IFPA em Breves

Criado: Segunda, 23 de Outubro de 2017, 21h25 | Publicado: Terça, 24 de Outubro de 2017, 10h30 | Última atualização em Domingo, 22 de Outubro de 2017, 20h36 | Acessos: 3182

Núbia Neris tem 19 anos e já concluiu o Ensino Médio. Aluna do curso de Técnico em Informática EAD pela Rede e-Tec Brasil/IFPA no polo de Breves, estuda ainda em outros três cursos: Técnico em Mestre de Obras, no IFPA, bem como dois de nível superior, Administração e Matemática. A jovem brevense tem o perfil de líder e, como chefe de turma do curso a distância, tenta sempre reunir com seus colegas para tirar dúvidas e incentivar uns aos outros. Ela vê nos estudos a oportunidade de oferecer a seu querido município melhores condições. “Nós estamos sendo privilegiados por ter a oportunidade de participar de um curso que é um dos mais requisitados. Em Breves, quando aparece um curso, é muito disputado”, reconhece.

 

REPÓRTER: Como você soube do Curso de Técnico em Informática pela Rede e-Tec no IFPA? Por que escolheu essa área, não tão próxima das suas escolhas para o ensino superior?

NÚBIA NERIS: Porque nós sabemos que o mercado de trabalho hoje em dia está exigindo muito a área de informática; eu já tinha a informática básica, então procurei aprofundar os conhecimentos. Já conhecia a instituição IFPA e, através de convites, fui procurar saber mais sobre o curso. Encontrei o edital e me inscrevi.

 

R: E porque buscou o Ensino a Distância?

N.N.: Justamente por já cursar outras faculdades e ter um tempo meio escasso, devido ao trabalho e ao estudo. A educação a distância me permitiu conciliar, consigo fazer tudo ao mesmo tempo.

 

R: Assim você consegue fazer os três cursos, então...

N.N.: Na verdade, faço ainda Técnico em Mestre de Obras, também pelo IFPA, presencial. São quatro cursos.

 

R: E o que você está achando do curso de Técnico em Informática a Distância?

N.N.: Os cursos a distância têm uma certa dificuldade para os alunos. Por exemplo, na minha turma, teve gente que chegou e sem nunca ter tido contato com o computador. E nós sabemos que há um tutor a distância, mas que nem sempre está disponível para responder de imediato, conforme surjam nossas dúvidas. Porém, em Breves, sempre buscamos nos reunir no campus, onde tem a estrutura necessária e tiramos dúvidas uns dos outros. Não é que esteja sendo fácil para nós, mas estamos tentando nos adaptar à situação.

 

R: Então as dificuldades não desanimam vocês, mas sim os unem mais?

N.N.: Não, nós não desanimamos. Apenas buscamos ajudar uns aos outros para que ninguém desista e consigamos formar uma turma com o maior número de pessoas possível.

 

R: Você esteve presente no I Encontro de Educação a Distância do IFPA, que aconteceu em setembro no Campus Belém. Qual foi o seu interesse em acompanhar esse evento?

N.N.: Primeiramente, eu sou a representante da turma, então, quando eu recebi o convite, na verdade, o tempo estava meio apertado devido às outras aulas que faço, mas me interessei muito por ser o primeiro, I Encontro, e porque também Breves precisa ter uma visão melhor quanto à Educação a Distância. Todo mundo pensa que, pelo fato de escolher fazer um curso a distância, vai ser menos pesado, que não vai haver dificuldade, que se pode fazer no momento que quiser, sendo que não é assim. Temos períodos, datas a cumprir. Também tem a questão dos conteúdos... Então, tentei trazer a maior caravana possível, junto ao nosso polo e à instituição, animando um ao outro e, Graças a Deus, conseguimos vir 14 pessoas. Uma representatividade boa para Breves. E é isso: queremos levar conhecimento para a turma e divulgar.

 

R: E o evento correspondeu às suas expectativas?

N.N.: Sim. O Encontro foi dentro do que já esperávamos. Conhecimentos diversos, de diversas áreas, que nós não tínhamos, e aprofundamos mais um pouco o que já sabíamos. Enfim, aprendemos sobre assuntos que não dominamos e que estão sendo explicados como, por exemplo, na fala do Márcio [Wariss, chefe do Departamento de EAD, no primeiro dia de evento, quando explicou o funcionamento e os projetos da Educação a Distância no IFPA].

 

R: Como você avalia ter a oportunidade de fazer um curso técnico, gratuito?

N.N.: Nós estamos sendo privilegiados por ter a oportunidade de participar de um curso, sabendo que é um dos mais requisitados. Em Breves, quando aparece um curso, é muito disputado. Por exemplo, no dia em que fomos fazer as inscrições, teve gente que foi dormir de um dia para outro para conseguir vaga e gente que não conseguiu. Então, eu sempre falo para meus colegas: vamos nos dedicar, o curso é muito bom; o tempo, apesar de ser um pouco longo, maior do que costuma ser em Breves, temos que tentar nos adaptar a ele, pois é uma oportunidade muito boa. Nós sempre procuramos reconhecer o esforço de cada um. Inclusive, isso será uma discussão no nosso Fórum de Breves de Assistência Estudantil, porque, assim como nós temos direitos, nós temos deveres também. Não é por ser alunos e por ter algumas dificuldades que vamos menosprezar o curso. Na verdade, a nossa função é fazer com que o curso cresça cada vez mais. Temos que formar o maior número de alunos, temos que ter uma consciência maior sobre nossos atos dentro da instituição, temos que fazer sempre o melhor para que esse curso possa vir mais vezes, porque, assim como nós precisamos hoje, outras pessoas vão precisar amanhã também.

 

R: E quais são seus planos para quando se formar nesse curso?

N.N.: Nós já estamos nos planejando para estágio, a partir deste segundo período. Então, já se cria muitas esperanças em algumas pessoas quanto ao mercado de trabalho. E, de modo geral, também se cria uma expectativa de fazer uma juventude melhor, de levar conhecimentos e usar esse curso, a formação, para o bem.

registrado em:
Fim do conteúdo da página
-->